Localizado próximo ao Iate Clube, no bairro Praia do Sonho, é um dos principais locais escolhidos para realização de trilhas ecológicas. No local, encontra-se vasta quantidade e diversidade da flora da Mata Atlântica sob direta influência marítima, além de uma fauna também bastante rica. Por ser uma área de fácil acesso e quase isenta de riscos naturais, as visitas ao local são apropriadas às crianças. No alto do morro foi construído um mirante rústico, para apreciação das praias formadoras do conjunto litorâneo itanhaense, que recebe o nome de Pedra do Espia.
Em boas condições de preservação, sendo um dos passeios tradicionais da cultura itanhaense e de turistas.
O Costão Rochoso, que no seu conjunto abrange cerca de 2 km de extensão, entremeado pelas praias dos Sonhos e Pescadores.
O Morro do Sapucaitava apresenta vegetação característica de Mata Atlântica diferenciada de áreas interiores pela influência dos ventos marinhos e dos salpicos de água salgada. Ao centro do morro, há mata secundária em estágio inicial e médio de recuperação, e em todo o seu entorno, há predominância de espécies pioneiras. Algumas das espécies botânicas formam maciços ao longo da trilha como o caeté e a pita, possibilitando facilmente o reconhecimento destes exemplares.
A avifauna também é dominante, havendo uma comunidade de Urubus instalada, que utilizam o local como descanso. Outras espécies facilmente encontradas são os Bem-te-vis, Corruíra, Pomba, Pomba-rola, dentre outros.
História - Tombado pelo CONDEPHAAT e considerado de utilidade pública desde 15 de março de 1962, o Morro do Sapucaitava teve importante significado na década de 40, durante a Segunda Guerra Mundial. Isso porque, neste período, antes do Brasil aderir ao conflito, alguns moradores da cidade garantiram ter visto uma embarcação de bananas descendo o Rio Itanhaém carregada de tambores de óleo diesel. Em seguida, ainda de acordo com declarações da época, um submarino alemão emergiu para recolher todo o produto.
Com isso, apesar da história não ter sido comprovada, 120 homens do Exército Brasileiro foram enviados ao Sapucaitava, onde passaram um ano e quatro meses patrulhando a área e pesquisando sobre um possível posto alemão instalado na costa do litoral paulista. Soldados munidos de binóculos passavam dia e noite espiando o mar do alto de uma pedra, que, por isso, recebeu o nome de "Pedra do Espia" e hoje é um dos principais atrativos do Sapucaitava. O mais curioso é que, mesmo não tendo sido confirmada a passagem do submarino por Itanhaém, em 1943, a embarcação alemã U-513, comandada por Friederich Gruggenberger, torpedeou, em Iguape, o navio brasileiro Tutóia, que transportava café de Paranaguá a Santos, com 37 tripulantes.